...Eles estão dentro do mesmo corpo, mas representam seres diferentes...
Compartilhando uma história difícil, porém necessária nos tempos atuais, pois a mesma é um dos problemas enfrentados pelos profissionais da educação em seu cotidiano, vou novamente convidar aquele espetacular personagem, “o belo Joãozinho” dos velhos contos e fábulas infantis para refletirmos sobre os dois homens que habitam um ser muito especial. Joãozinho acorda e ouve sua mãe falando ao telefone com sua avó...
- Aquele imprestável, arrumou outra e nos deixou, foi embora mamãe...
Apossada por um repertório assustador de palavrões, jamais ouvido por ele e seus irmãos, o pequeno infante assusta-se e vê o mostro do Lago, o Bicho Papão, o Velho do Saco... Colocando-lhe nos braços com uma boca arregalada repleta de dentes afiados dizendo:
- Fala! Papai. Fala filhinho! Papai...
Com os olhos cheios de lágrimas sua mãe o chama e comunica o abandono e não poupa esforços em destruir e caracterizar da mais vil maneira o ser que dividiu seu quarto por longos e inexplicáveis anos. Afinal dormir com o Bicho Papão não era nada agradável, pensou o pobre Joãozinho. Ao chegar à escola sentou-se cabisbaixo e não pensou duas vezes, mostrou sua revolta com o novo pai que lhe fora apresentado pela mãe em seu momento de fúria. Com o comportamento super diferente do habitual, porém esperado em uma situação, como a que estava vivendo. Diante deste novo cenário a escola passa a moldar-se aos atropelos do cotidiano familiar do pequeno Joãozinho, que assistirá por longos anos o litígio de um grande amor rompido.
Passeando com o Bicho Papão no shopping, o pobre Joãozinho encontra seu colega de escola que também passeava com o Velho do Saco, no meio de Príncipes e Princesas neste conturbado conto da sociedade antiga e atual.
É preciso então refletir: O “pai” do seu filho é realmente seu “ex-marido”? Será que ao jogarmos em nossos filhos os desgostos de um casamento que não deu certo é certo? O que isto pode causar na vida de nossas pequenas jóias? A sociedade “matrimonial” precisa entender, pais e filhos trazem consigo um amor incondicional e compete a eles julgar o que realmente somos em suas vidas. Sendo assim, feche as portas do dolorido espetáculo, “o fim do casamento”, e lembre-se “Príncipes e Princesas” não viram monstros “estão” e por nossos filhos temos que mudar.
Ótimo texto,relata o que esta acontecendo na maioria dos casos hoje.
ResponderExcluirO bom humor é o cartao de vista pessoal de cada um , e devemos sempre apresenta-lo .
ResponderExcluirParabens.
Visite meu blog tambem e partcipe.
http://onibuscotiasp.blogspot.com
Muito obrigado
Parabéns dire.... mais um belo texto nos fazendo refletir.
ResponderExcluirsucesso
bjo
Acredito Sil que o egoísmo gere essa situação. O ser humano esta longe de entender ainda que a felicidade se faz de sua maneira, do seu jeito...e quando ela não se Faz ou se desfaz são por contigências múltiplas que não se pOdem ser imputadas a um ou outro, mas à ambos. Como já diz o velho ditado, ..."quando um não quer, dois não brigam"...
ResponderExcluirO fim de um relacionamento não é o fim de uma existência, mas como diz o próprio nome, encerra-se uma maneira de de relacionar-se, mas aquilo que foi construído no decorredor dos anos JUNTOS continua, pq vou dilapidar meus bens, desfazer dos objetos, e o cúmulo de tirar a vida de um ou de outro??? Ufa!
Pra mim fica cLaro a dificuldade do ser humano em trabalhar com a perdas, ou seja, uma volta para nossas raízes humanas, ou quase humanas. O macho dominador saia em busca de suas fêmenas, copulava com as mesmas e as deixava como um trofeu em sua galeria e aí daquele que ousa-se tocá-lo(la)...simplesmenTe morria numa disputa insana (naqueles tempos) Pela posse da "presa".
Hoje infelizmente parece não ter mudado para muItos essa situação...o gene do dominio de sua fêmea, por que não dizer de seu macho também, prioriza-se, e o sentimento mais animal, selvagem aflora nas mentes de homens e mulheres, que não suportam a dor do "abandono", e endemonizam a figUra ranto de um como de outro. Se esquecem que pOde existir até o e-marido ou a ex-espôsa mas que não existe por outro lado, ex-pai ou ex-mãe. InfelizmenTe esquece-se que os filhos (acredito eu) foram gerados num momento de amor, pelo menos de ternura, recuso-me a acreditar que foi somente pela cópula selvagem dos tempos idos...E aí? Tudo termina?...a insanidade povoa as cabeças...Como vc diz as crianças frutos desses "relacionamentos" simplesmente surtam...
De meu amor para meu pavor, as coIsas simplesmente mudam...Por que???