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quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Para não morrer... Eu Suplico!!!!!!!

Aprendi desde pequena que tudo que engolimos vira veneno, então, que ele seja compartilhado.
Sinto minha alma pegando fogo toda vez que vejo a foto de um candidato poluindo as ruas da cidade. Enoja-me saber a fortuna gasta com as propagandas enquanto mães desesperadas não têm onde deixar seus filhos. O asco que me revira as vísceras sobe e desse como se estivesse engolindo brasas. De maneira paliativa,  tento amparar os desamparados, amontoando as crianças dentro de um cubículo que recebe o nome de escola, lhes servindo horas exaustivas de estudo salpicadas com olhares de reprovação e de indiferença, onde o silêncio mata, mesmo que a arma não esteja em nossas mãos. Mas penso eu! Melhor aqui do que na rua, sendo maltratada e espancada por quem deveria protegê-las, e o pior de tudo precisa proteger a si mesmo do vício que lhe corroí as entranhas. Confesso que o rosto marcado daquela menina leva-me ao passado vejo-me presa pelos cabelos nos dedos enormes de minha vizinha arrastada de um lado ao outro da rua como quem puxou um cão sem dono... Diante de fatos como este pergunto a Deus: Que homens esperar para o futuro deste país? Seres duros e implacáveis como eu? Que trazem em si as marcas que o tempo insiste em cada ação vivida fazer novamente sangrar?  Que ama a Deus sobre todas as coisas, mas fere sua fé, quando defende o aborto, pois não suporta ver seres tão especiais sendo maltratados e espoliados pela ganância que impera e prospera a cada segundo passado? Que tenta manter-se em pé após horas de profunda agonia por não viver a certeza do que terá no café da manhã e recebendo como consolo o rótulo de irresponsável por ter tido filhos demais e indesejáveis, sendo que o posto de saúde lhes oferece remédio gratuito? Deus! Eles já nasceram e estão aí a mercê da sua própria sorte, enquanto um único homem ganha sozinho todo mês na Mega Sena, porque trás uma bola no pé. E que não me falhe a memória, nem todos serão como eu que se agarrou a educação e chegou até aqui. Porque Ronaldinho, Robinho e Neymar ainda são um em um milhão de flagelados esquecidos pelas ruas desta grande nação. Senhores políticos, carecemos da vossa vergonha, retirem não importa de onde o respeito e o amor que tens pelos seus e olhem por nossas crianças, mas não como votos, como seres humanos. Sei que jamais deveria dizer isto, mas o veneno que me afoga hoje está insuportável. Roubem, mais desvie de si mesmo um por cento do que roubarem para construir Centros de acolhimento às crianças, que no contra fluxo escolar terão onde ficar. E que não seja por mim, pois eu já estou aqui, mas pela menina com marcas no rosto e que tem a impressão que isto nunca terá fim... E que a fé que alimenta nosso espírito não permita que ela seja dura como eu... 

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Celular! Uma arma dada ao seu filho, por você...

Construído como meio de comunicação móvel,  com um único objetivo, facilitar o acesso a quem amamos... O celular representaria esta grande verdade se anexado a ele não tivéssemos colocado o poder destrutivo de Narciso à “internet”.
Viciados a necessidade de ser visto por milhares de pessoas passamos a revelar cada segundo de nossas vidas à multidão de seguidores que alimentam nosso vício com a palavra “curtir”. 
Extasiados com esta fantástica droga,  arrancamos de nós o pudor e os velhos bons costumes...
Sem avaliar o preço pago, imploramos às redes sociais o minuto destrutivo de fama que levou Narciso a morte. Caímos de cabeça como ele, nas águas profundas do rio denominado “redes sociais”, onde fascinados pelo compartilhamento, somos rotulados e carimbados como gado pronto para o abate.
E o “amor” trocado por “atos obscenos” navega pelas ondas, não dos rádios, mas da internet, como um filme sem edição que mancha  a boa fé, exibida como pornografia.
Diante destes fatos é preciso questionar:
O valor pago pela imprudência agarrado a confiança não é alto demais?
Como amparar sobre os nossos ombros a imagem distorcida de nossos adolescentes coadjuvantes deste espetáculo dantesco?
Somos vítimas ou vilões de nós mesmos quando nos rendemos a este aparelho?
Que caminhos tomar para dizer aos nossos jovens? Que invadir a privacidade denegrindo a imagem de suas atuais ou futuras mulheres, não é um filme em tempo real! Mas um ato violento contra alguém que apenas se confiou!
Até quando vamos fingir que a dor do vizinho não nos afeta, porque a “vagabunda”e o “canalha” da semana é a filha ou o filho dele?
E neste turbilhão de perguntas sem respostas... A vida segue seu curso natural... Espero que as próximas vítimas. Não sejam vocês!
Amigos pais, se o celular é um meio de comunicação móvel... Alô! Com ou sem a tecnologia de última geração é só o que você quer ouvir... Repense na arma que está comprando para o seu filho. Afinal! O próximo tiro pode acertar em você... 

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Tijolos Sólidos

Tudo seria muito comum se a realidade que o envolvia, não fosse trágica. Durante os anos que ele viveu acreditou estar construindo uma parede com tijolos sólidos para sua notável proteção. Mesmo o vento lhe dando vários indícios, que sua certeza era momentânea, fazia por si e pelos que estavam ao seu redor o mínimo do que era capaz. De repente um assopro mais forte derrubou uma fileira enorme de tijolos. Cabisbaixo e reflexivo pensou e ponderou sobre sua enorme perda... Juntou os tijolos e começou novamente a refazer a parede. Confiante de ter feito o melhor do seu melhor, olhou a parede pronta com ar de vitorioso. Sentado no sofá brincando com sua filhinha, não percebeu que sua amada tocava suavemente os tijolos empilhados, as suas costas. Atordoado acorda sem saber onde está e a primeira coisa que vê enche os olhos de lágrimas. -Deus! O que estou fazendo aqui? -Seu tempo acabou. -E minha filha? -Fique tranquilo está muito bem. -Pai, eu construí uma parede sólida e ela desabou sobre nós. -Filho, você empilhou tijolos e por mais que eu tentasse. Você mentiu para si! Fingindo não ser capaz de ver o que faltava.

Festa dos Gatos

Uma balada que tinha tudo para ser sensacional, se os ratos não resolvessem dar uma de espertinhos. Sem convite e vestidos de gatos adentraram a balada mais famosa da Avenida Paulista, com uma área vip de matar qualquer um de inveja... Branca ou preta mesmo! Se sentindo os anfitriões, os ratos tomaram conta do pedaço, até o grande momento reservado a eles, ninguém mais do que os verdadeiros donos do evento. Os gatos! Em plena batida do “pancadão ostentação” e com as gatinhas descendo até o chão, abrem todas as pistas e preparam para o grande pulo do gato. E é nesta hora que as fantasias vêm ao chão e tudo que parecia ser, deixa claro que não é. Gato é gato! E o rato! A maravilhosa sobremesa, afinal, o gato jamais ensina seu pulo. Então galera do bem, pare de tentar ser o que não e. Espertos! Porque a lei 12730/07 proíbe o uso do celular na hora da aula, além de tudo estamos aqui para estudar, mesmo que isto seja em alguns momentos maçante e enfadonho para alguns... Como afirmo sempre, não dá para ir ao banheiro e não limpar o traseiro, visto que a lei não lhes faculta o direito de não estudar, portanto não da para vir à escola e brincar de aluno, pois seria a mesma coisa que ir a uma balada, vestidos de gato. A vida com toda certeza se encarregará de marcar a grande hora para você e o mundo mostrar o pulo do gato... Aí quem fez sua parte. É gato! Quem não fez. Sobremesa!...