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segunda-feira, 30 de julho de 2012

O poder político e divino de Deus...

Diante das verdades divinas de João Batista o mundo aguardou a chegada do Salvador, que “politicamente” transformaria a condição humana em todos os seus aspectos.
Suas parábolas e provérbios construiu nos seus vindouros um poder supremo e absoluto, dito e escrito em nome dele, porém ao mesmo tempo éramos “possuídos” pelas verdades de tê-lo como líder religioso, que compôs com seu nascimento uma nova era cronológica.
Divido e multiplicado, seu sofrimento transformou-se em relíquias que seriam vendidas a preço cambial da época, pago com moeda corrente, sangue, suor e lágrimas, onde a garantia era a salvação do invisível, a “alma”. Apossados pelo desconhecido, pagou-se o que podia e o que não podia para alcançar a salvação eterna no sabor suave do não saber, “do onde viemos e para onde iremos”, dentro da calorosa certeza imutável a morte. 
Inquestionável Renovador dividiu o mundo em ciência e fé, enquanto ainda se pagava um valioso preço pelo desconhecido, variando-se apenas o produto ofertado.
E o poder político em nome de Deus nos permitiu a construção de lideres de todas as formas, tendo como pano de fundo a simples e violenta discórdia humana. Lutero líder religioso proporcionou aos seus seguidores o conhecimento do verbo oculto escrito em nome do Salvador, porém sua ação fragmenta a supremacia religiosa dos católicos.
Estávamos agora envolvidos pela contra reforma, pois a liberdade humana passa a nos permitir dividir o “bolo fecal” construído pelos homens em nome do “Pai, do Filho e do Espírito Santo” em ações descritas por Lutero como a venda repugnante das indulgencias plenárias rumo à salvação do desconhecido até a presente data.
E novamente me vejo diante de perguntas às quais regurgito todos os dias.
Vale a pena continuar pagando o preço estabelecido pelos novos lideres políticos religiosos disfarçados pelo poder “político e divino de Deus”?
 A divisão das esferas governamentais em Protestantes e Católicos consolida “Jesus Cristo” como um líder político ou religioso?
 Como adeptos perdemos as nossas vontades, tendo que fazer o que está estabelecido pela “comunhão com Deus, a igreja”, obedecendo aos acordos dos padres, pastores, anciões e etc., fechados nos bastidores da podridão política que apenas nos permite poucas e inexistentes ressalvas?
Quem somos nós afinal dentro deste jogo de corruptos e corrompidos que pulverizaram a ação “laica” que nos pertencia?
A vontade de Deus se confirma, no confirma da urna eletrônica, elegendo os profetas profanos do código 229 da Lei Eleitoral, que se faz de cega camuflada nas interpretações, onde a vontade do povo não é respeitada, levando-os ao descrédito pela morosidade que não pertence à Lei, mas aos que se recusam a vê-la valer?
E como votar certo num país onde bandidos de colarinho branco se apossam da fé e das mazelas humanas para manterem-se como salvadores da Pátria, dos que perderam a mesma pela desigualdade social e por nela não se ver?
E é neste turbilhão de acontecimentos que nos colocamos dentro de um ciclone, tentando salvar um gato, diga-se morto, quando nos abdicamos de fato nos recusando a dizer: Não votaremos mais em políticos corruptos que trazem seus rostos estampados na mídia salvaguardados pelas palavras “todos são inocentes até que se prove o contrário”. Políticos não. Todos são culpados até que se provem inocentes.
Seu voto muda o mundo, lembre-se, você está só diante da maior arma que pertence a você. Vote certo! Vote consciente!

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