No calor de uma conversa entre
amigos, mais uma vez o professor é alvo do desrespeito com que é tratado na
escola e pela população. O Governo
Federal, através da LDB (Lei de Diretrizes e Bases), implantou o sistema de
progressão continuada, que aprova o aluno de uma série a outra sem saber nada.
E com o objetivo de poupar
recursos, obriga as escolas públicas a formarem todos os anos uma demanda de
alunos, sem o mínimo preparo para ingressar nas Faculdades e Universidades do
país, que por sua vez também dispõe ao mercado de trabalho uma demanda de
profissionais mal formados e desinformados.
Bem! Não se assustem, pois quem avalia estas
instituições de ensino de aprovam seu funcionamento é o MEC, o Ministério da
Educação e Cultura.
E o ensino vai mal... E a
culpa é do professor?
Este mesmo governo, tentando
camuflar a má distribuição de renda, provoca um dos grandes fatores
responsáveis por gerar as desigualdades
sociais... Que por sua vez também contribuem para o grave colapso social
vivido dentro do país.
Ainda na tentativa de
modificar tal situação, aplica medidas paliativas e assistencialistas como:
bolsa família, auxílio gás, bolsa escola, bolsa, bolsa...
Ações que não devolvem a
dignidade a este cidadão, apenas o acomoda a sua condição... E por incrível que
pareça saibam: Nós temos os maus médicos, engenheiros, mecânicos, farmacêuticos,
policiais, bandidos, mendigos, traficantes, governantes e assim por diante... E
a culpa também é do professor?
Então me ajudem a refletir: O
que podemos fazer ao receber um bilhete como este?
- “Professora, a Ana está
batendo na avó. Tome
providências...” A inversão de papéis e
a falta de valores obrigam tanto o professor como o sistema atual de ensino a
assumir responsabilidades que estão longe de serem sua. O professor não é Bombril, mais exigem dele
mil especialidades: psicólogo, fonoaudiólogo, pediatra, conselheiro, policial,
motorista, pai, mãe... Sendo assim me respondam:
- Em que momento ele será educador?
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