Sexo frágil
nunca mais.
Invadimos o cenário político e
tomamos o poder em nossas mãos.
Mesmo sabendo que em algumas
esferas a representação feminina seja pouco significativa, gostaria de lembrar
que a Presidência do país é nossa.
Confiantes nesta
extraordinária virada, as mulheres do século XXI arregaçam novamente as mangas
e mais uma vez se fazem presentes na história.
Educadoras e discípulas do
conhecimento acreditam que a Educação é a arma mais poderosa para se mudar o Mundo.
Mundo em que a violência
contra mulheres vai além do desrespeito salarial, da jornada dupla de trabalho,
da falta de vagas nas creches, das marcas e cicatrizes corporais e morais que
algumas sofrem por seus companheiros violentos.
Falo da mutilação de seus corpos em nome de uma cultura machista e
desumana, da vergonha desoladora do estupro, do abandono paterno a seus filhos
com suas pensões miseráveis.
Porém, para ser justa, seria
preciso muitas páginas a fim de mostrar a força e a beleza de sermos simplesmente
mulheres.
Mulheres que ajudaram a
humanidade a caminhar para o bem e que se tornaram fortes, pois como as rosas,
mostraram seus espinhos e com eles abriram as portas do futuro, exemplo como os
de: Maria Madalena, julgada e condenada ao apedrejamento oportunizou a famosa
frase: “Quem não tiver pecado, atire a primeira pedra.”; Madre Tereza e irmã
Dulce que lutaram pelos famintos; Maria mãe de Jesus um exemplo de beleza e fé;
Maria Montessori uma revolucionária do Sistema Educacional.
Neste festival de Marias,
Helenas, Lúcias, Martas, Angelas... Não há beleza maior do que ser singelamente
o que somos, isto é, “Mulheres”.
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