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quarta-feira, 15 de junho de 2011
O stress da porta giratória
Acreditava, eu que os seres irracionais fossem aqueles que não conseguiam se comunicar utilizando os códigos lingüísticos.
Meu dia amanheceu e eu não conseguia me comunicar com ninguém... Estava com a doença dos tempos modernos há mil por hora, o stress sai pelos meus poros e têm cheiro de irritação...
Olhava o mundo a minha volta e imaginava as grandes orelhas do planeta arrancadas por minhas próprias mandíbulas.
Uivava pelos corredores como um bicho extinto, pois meu stress derrubou-me da minha condição humana.
-Que droga! A louca persecutória da porta giratória do banco resolveu me fazer de suspeita.
-Tem chave, sombrinha, porta-moeda, celular, chaveiro do carro?
O Guarda me interpelava como um camelô, da Rua 25 de Março. E a maldita ainda me via como suspeita.
Com a bolsa arreganhada e quase sem nada a declarar... Observo o porta-treco daquela sabotadora, e me pego a pensar: Por que as mulheres querem tantas coisas dentro de uma bolsa? Perfume, batom, carteira, guarda-roupa, mamadeira, penteadeira...
-Nossa! Minha casa sem o jardim...
Depois de um breve bate-boca com o camelô de fardas, lá estou eu prostrada em uma gigantesca fila de dois.
A senhora a minha frente cansada, reclama do mundo, minha grande concorrente, afinal os caninos dela eram maiores que os meus.
Horas depois do suplício a reencarnação da Barbie me cumprimenta, em seguida me dá a grande notícia:
- Seu dinheiro ainda não está disponível, seu stress com nosso camelô de farda e a porta giratória, não adiantou nada...
-Obrigada... Próximo.
Como uma moribunda prestes a morrer de stress expresso meu último ato humano...
-Chama o Gerente...!
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kkkkkkkkkkkkkkkkk!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluire tudo isso tinha que ser logo com quem , né Sil?
coitado do gerente...
kkkk