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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Mãe! Pai! Eu só mudei de fase na escola, continuo pequeno...


Os apelos da mídia na conturbada vida moderna levaram os responsáveis por nossas crianças a traçar uma nova forma de viver. Para nos ajudar a entender este dilema o grande Joãozinho, o menino contestador das fábulas infantis, nos fará refletir a vida na sociedade atual.
Depois de vários anos no Ensino Fundamental I, Joãozinho pega seus cadernos universitários com os quais sobrecarrega sua mochila e seu pequeno ombro, pois ele se recusa a usar uma mochila de rodinhas. Pagar mico não é nada agradável em tempos de Bulling.
Acompanhado por sua mãe, ele dirige-se a sua turma, enquanto os colegas se fazem precursores de tal frenesi. Entram e saem da sala o tempo todo.
De repente o silêncio toma conta do ambiente à professora de português amada e temida por todos, ela cumprimenta os alunos entrega-lhes um bilhete convocando os responsáveis para uma reunião.
Joãozinho guarda o recado, enquanto seus colegas: fazem aviãozinho, colocam debaixo da carteira, amassam, usam como papel para recadinhos... Como um peixe fora d’água, ele pergunta:
- Por que você jogou o recado fora?
- Minha mãe trabalha, ela disse que eu já sou grande e tenho que me virar. - Autotomia moleque! - Autonomia!
Em casa ele revira seus gibis e encontra o Estatuto da Criança e do Adolescente, ilustrado por Maurício de Souza, coloca na mochila aumentando um pouco mais o peso, neste difícil hábito a ser mudado nos pré e adolescente. 
No dia seguinte o sinal toca!
- Maravilha!... Ecoa a voz do Joãozinho. – Aula de português! A magnífica professora das palavras, com quem aprendíamos a entender cada símbolo linguístico, conquistado pelo homem em sua longa jornada no Planeta.
Antes de começar a aula, Joãozinho diz:
- Professora! Ajude-me a dizer aos homens o que estamos fazendo com a lei.
- Não entendi João?  
- Nós somos pequenos, mudamos de fase na escola, concordo que temos que ter autonomia como disse o Luiz, só que a lei que está escrita neste gibi deve ser “RESPEITADA”, porém quando descumprirmos a lei, não estamos cometendo um crime?  No Estatuto há um parágrafo único que determina: E direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais ”.   Estas informações são passadas nas reuniões, por que as empresas não respeitam a lei? Na outra escola, a Diretora sempre elogiava a presença dos pais. Não crescemos tanto assim, nos sentimos soltos, sozinhos e perdidos, queremos e não queremos ser adultos em um corpo frágil sofrendo profundas transformações.
- Fique calmo Joãozinho, uma coisa de cada vez.
- Os pais acreditam que seus filhos cresceram, porém nesta fase da vida, as transformações hormonais e a necessidade de incluir-se a um grupo, se não forem acompanhadas por seus responsáveis podem causar danos irreparáveis as nossas crianças.
Para as escolas fazer os pais presentes é muito difícil, principalmente dos alunos que dão problemas de indisciplina, crianças precisam de limites em qualquer idade. Afinal a escola ensina, os pais educam e o mundo está gigantesca escola da vida, nos dirá que “tipo de filho”, somos capazes de deixar para o nosso planeta... 


Um comentário:

  1. Oi Silvana
    Estive aqui visitando seu blog e gostei muito.
    Parabéns!
    Já estou seguindo você.
    Deixo aqui o convite para visitar meu blog,comentar e se quiser seguir ficarei muito feliz com a sua presença.
    Abraços

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