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segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Educação e a Divina Comédia de Dante - “A selva escura”, não é mera coincidência.


- Dormir! Era tudo que a educadora que pulsa em mim gostaria, depois de ver o ano letivo se arrastando feito moribundo em busca da cova, onde as palavras rudes dos pais tiram-me o sono...
- Após quase duas décadas dedicadas à profissão me vejo perdida no meio de um ciclone tentando salvar um gato. - Saiba “morto”! A cabeça pesada rodopia entre o certo de uma certeza supostamente inaceitável, debruçada sobre as mazelas e o medo eu procuro explicação na razão que tenta sucumbir à emoção. - Tenho que acordar e percorrer caminhos geradores de conflitos que não são meus.
Automatizada me pergunto como fui parar naquele lugar, onde as funções do que deveria ser feito é perturbada por tudo que não cabe lá. Parceira de um eterno começar, falamos incansavelmente do começo e o do recomeço que fica sempre a recomeçar.
Enquanto os leões mortos e empilhados de cada dia nos fazem tropeçar uns nos outros, acompanhados pela voracidade com que nos olha a multidão a procura de respostas. Amparados e desamparados, somos protegidos por códigos legais que são afrontados por condutas que constrói, destruindo e que acreditávamos estar estabelecido.              
- “Respeito”! -“Educação”!  Esta mágica ação humana que há séculos perambula pela selva dos experimentos enquanto é dividida em partes que se repartem em processos longos de acusações, entrelaçadas a violência dos agoures da sociedade moderna.   
E aos olhos o que parece simples é devastado pela complexidade que a nós é retratada pelo ensino público, que perdeu a essência de seus educadores quando resolveu transformá-los em Frankenstein das especializações... E no grotesco medo de perder a vida sã, rogo que retornemos cada qual ao seu lugar, para que assim, os valores primordiais do viver humano se recomponham mesmo que divididos, porém, ocupando os seus lugares e significados. “Os pais educam e a escola ensina”.

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