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quarta-feira, 18 de maio de 2011

Nas entre linhas de uma profecia...

Trinta e um de dezembro de mil novecentos e noventa e nove, onze e cinquenta e nove da noite... Sessenta segundos antes do fim do Mundo como havia profetizado Nostradamus. “Dois mil chegará, de dois mil não passará”. Felizes todos os filhos do cristianismo que ultrapassaram a Profecia e acordaram cheios de verdades... Mentia o fabuloso Profeta. Será? O Brasil, este maravilhoso país abençoado por Deus, possui em seu território uma grande parte da Floresta Amazônica que abriga 33% das florestas tropicais do planeta, e cerca de 30% das espécies conhecidas de flora e fauna, porém, diversas espécies, muitas delas nem identificadas pelo homem desapareceram da Amazônia. O desmatamento destrói vinte hectares por minuto, trinta mil por dia e oito milhões por ano. E o desequilíbrio do planeta?... Segue em ritmo acelerado, de frio com certeza não morreremos. E neste agasalho coletivo com grife Universal, “Efeito Estufa”, a humanidade continua aqui, possuidora do planeta, pois é incapaz de perceber o jogo fabuloso que nos leva as entrelinhas de um diálogo. Continuamos então a caminhada voraz rumo ao terceiro milênio, destruindo o ar que respiramos em nome do progresso. Sucumbido pouco a pouco nossas florestas, envoltos nas armadilhas do gado de corte, que visa acabar com a fome dos que não conseguem colocar um bife sobre a mesa. E o desejo paradoxal do mentiroso? Revela-se a nós no desrespeito aos valores fundamentais a sobrevivência humana, pois nos perdemos na banalização da realidade que se posta diante de nossos olhos. Afinal, acreditamos estar como coadjuvante em um grande e inexplicável filme de terror, ou como um personagem em terceira dimensão de um jogo de vídeo game. Nesta avalanche de verdades vivenciadas e ou supostamente profetizadas, só depende de nós: Trinta e um de dezembro, onze e cinquenta e nove da noite... Dois mil novecentos noventa e nove anos depois? Sessenta segundos antes... Passará?

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