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segunda-feira, 11 de abril de 2011

Educação formal e informal...Quem são os responsáveis por ela?

Neste laboratório educacional, o maravilhoso personagem “Joãozinho” figurinha carimbada das páginas de humor e das fábulas infantis, representará perfeitamente a “ausência de valores e a inversão de papéis”. Joãozinho acorda pela manhã, pede bênção aos pais, dá bom dia aos irmãos e sai para escola como faz habitualmente, pronto para receber as instruções educacionais como todo bom aluno. Educado desde pequeno por seus familiares e munido pelas “palavras mágicas”, hoje, denominadas assim para relembrar, ao atual estudante brasileiro que é imprescindível utilizá-las em qualquer momento da vida. Depois de um dia de aula proveitoso o Joãozinho volta pra casa com sua maleta de conhecimentos abarrotada e com uma série de tarefas para cumprir, afinal, a qualidade das informações recebidas é importante para seu futuro. Este outro Joãozinho, também acorda pela manhã, não vê os pais e não dá bom dia aos irmãos e muito menos a babá, pois aprendeu desde pequeno a ordenar e não a pedir... Em seu quarto, cercado pela infinidade de instrumentos musicais e brinquedos deixa rolar uma pequena lágrima de saudade dos pais, que há dias não consegue ver... A carga gigantesca de trabalho afasta pais e filhos na sociedade moderna, que tenta compensar sua ausência com presentes, sem perceber a cilada da permissividade que conduz a “falta de limites”. Apesar de conhecer as belas “palavras mágicas”, e por ser aluno de um colégio particular trata a todos como seus serviçais... Após um dia de aula, em que seus professores pouco conseguiram fazer a não ser chamar a atenção da turma, Joãozinho volta para casa com sua maleta de conhecimento cheia de reclamações e várias tarefas a serem feitas, e o milésimo recado dirigido a seus pais. Ao receber o recado sua babá cola na geladeira e resmunga baixinho: “- Se fosse meu filho colocava na escola pública”, sistema educacional reservado aos inúmeros Joãozinhos, de uma sociedade também moderna que tenta a todo custo mudar de situação e que também reproduz os mesmos erros... Dentro desta triste realidade em que assumimos inúmeras funções: psicólogos, fonoaudiólogos, assistentes sociais, educadores, progenitores... Ficamos confinados a está longa jornada de “inversões de papéis”, que condiciona tanto as escolas públicas como as particulares a viver o triste e enfadonho relato de não conseguir realizar o papel que lhes competem; transmitir o conhecimento acumulado pela humanidade...

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