Durante a existência humana as palavras retrataram a
história em toda sua essência, divulgada oralmente em um determinado período de
geração a geração.
Um dos maiores meio de comunicação as palavras dizem
ao tempo, o que vento que leva. Sendo assim, a inteligência humana construiu um
mecanismo para deixar no tempo o que vento teima em ocultar.
Preciosos como ouro, os papéis singelamente garante a
todos a certeza das lembranças do que foi proferido: nos acordos firmados, nos
direitos estabelecidos, nos bens adquiridos, no amor declarado, nos sentimentos
acabados, na vida que se inicia diante da vida que se vai... No amor dos amigos e na beleza
do pai.
Frias as palavras matam!... O que o papel retrata no
óbito determinado. Quentes como brasas!... As palavras perduram nos papéis o
amor divino por nós proferido e profetizado...
Porém, diante das promessas dos que são bons e dos que
não prestam a nós nada mais resta nesta grande festa, a não ser empilharmos os
papeis corrompidos, porque o direito a nós conferido!... No papel fora
esquecido.
Herdeiros de nossas memórias o “papel digital” utilizado
agora divulgará com precisão cirúrgica os segundo de tudo que fizermos, mesmo
assim!...
Opte pelos papéis, pois palavras o vento leva...
“E em terra que papagaio fala, e todo mundo diz o que
quer”. Registre!...
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