Doamos a cada ano que passa! Um pouco dos recursos que nos sobra nos bolsos.
Assim como fazemos a apologia do perdão pelo Cristo
nascido, aliviando nossas consciências, quanto banalizamos o “preconceito
velado” no abraço imposto dentro do momento vivido.
A falta de civismo levou o cidadão do nosso país à
hipocrisia do circular no próprio umbigo, sem se preocupar com as ações do
doar-se a Pátria por amor aos que ela compõe, ou simplesmente por ser a nossa
“Pátria”.
As roupas entulhadas e impregnadas de nossas memórias
aquecerão os famintos e moribundos da desigualdade social e imoral deste país.
Enquanto fazemos da fartura comemorativa o único dia em que a mesa não pode de
forma alguma estar vazia, assim como as vestimentas impecáveis.
Porém, a certeza de que a vida passa alojada a pseudodireitos,
não nos permite ver o amanhecer dos dias vindouros. Isto porque a festividade
instituída é nobre, mais cabe a seus seguidores romper as barreiras do que virá
doando-se novamente ao colapso, que é sentar-se diante do prato de feijão e
farinha.
Se não bastasse o retrato instituído, passamos pelo
racismo, homofobia, violência, falta de civismo e etc., como coadjuvantes,
sentados na poltrona da vida, fingindo que não pertencêssemos a ela. Sentimos a
dor que bate na porta do vizinho como se ela não fosse nada, além do próximo
capítulo desta selvageria que virou a vida.
Doamos-nos a corrupção pela facilidade de sermos
corrompidos, pois estamos condicionados a gestos paliativos, onde construímos em
nós o medo absurdo de pensar.
E quando falamos da doação consciente de doar, a ação
de votar e se fazer presente, nos perdemos em protestos diluídos em marchas de
soldados de papel, que terão após o ato exposto, suas memórias apagadas, pelas
borrachas manchadas com as mazelas sociais, produzidas em larga escala e que
substituem rapidamente os acontecimentos.
Apegados ao saudosismo de uma juventude reprimida, que
cobra cada centavo do sonho roubado pela ação militar que os impediu de mudar o
que corria em suas veias juvenis e que a experiência fez questão de tirar. Sendo assim, as perguntas que descem e que são
regurgitadas não podem calar... Se o tempo é o mestre da vida, porque espoliar
na velhice o que tua juventude combateu?
Venderam o país, respaldado pela ignorância dos que apostaram e foram
maculados em sua boa fé e que continuam acreditando.
Culpados todos nós somos. Porém, estes coitados inocentes
que me fale auto a ironia, são os pobres miseráveis que exilados tiveram que
caminhar pelo infortúnio da morte, “anunciada”. E é devido a eles por nós, a gloria do botão
confirma, onde faremos valer o nosso direito de vê-los parar de prevaricar com
os recursos públicos ao bel prazer, ou melhor, ao seu prazer.
O Tribunal Superior Eleitoral adverte “Privatária que
é igual à Pirataria”, movimento contra o país liderado PSDB, e que não pode ser
esquecido por mim ou por você...
Vote certo,
vote consciente...
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