Construído como meio de comunicação móvel, com um único objetivo, facilitar o acesso a
quem amamos... O celular representaria esta grande verdade se anexado a ele não
tivéssemos colocado o poder destrutivo de Narciso à “internet”.
Viciados a necessidade de ser visto por milhares de
pessoas passamos a revelar cada segundo de nossas vidas à multidão de
seguidores que alimentam nosso vício com a palavra “curtir”.
Extasiados com esta fantástica droga, arrancamos de nós o pudor e os velhos bons
costumes...
Sem avaliar o preço pago, imploramos às redes sociais o
minuto destrutivo de fama que levou Narciso a morte. Caímos de cabeça como ele,
nas águas profundas do rio denominado “redes sociais”, onde fascinados pelo
compartilhamento, somos rotulados e carimbados como gado pronto para o abate.
E o “amor” trocado por “atos obscenos” navega pelas
ondas, não dos rádios, mas da internet, como um filme sem edição que mancha a boa fé, exibida como pornografia.
Diante destes fatos é preciso questionar:
O valor pago pela imprudência agarrado a confiança não
é alto demais?
Como amparar sobre os nossos ombros a imagem distorcida
de nossos adolescentes coadjuvantes deste espetáculo dantesco?
Somos vítimas ou vilões de nós mesmos quando nos
rendemos a este aparelho?
Que caminhos tomar para dizer aos nossos jovens? Que
invadir a privacidade denegrindo a imagem de suas atuais ou futuras mulheres,
não é um filme em tempo real! Mas um ato violento contra alguém que apenas se
confiou!
Até quando vamos fingir que a dor do vizinho não nos
afeta, porque a “vagabunda”e o “canalha” da semana é a filha ou o filho dele?
E neste turbilhão de perguntas sem respostas... A vida
segue seu curso natural... Espero que as próximas vítimas. Não sejam vocês!
Amigos pais, se o celular é um meio de comunicação
móvel... Alô! Com ou sem a tecnologia de última geração é só o que você quer
ouvir... Repense na arma que está comprando para o seu filho. Afinal! O próximo
tiro pode acertar em você...
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