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quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
Precisamos saber...
Não foi o tempo que nos tornou desumano, mas os acontecimentos que nos agredia mesmo quando tudo parecia perfeito. Banalizamos a vida através do progresso tecnológico.
Lembramos-nos de tudo como quem carrega no peito uma ferida aberta, onde escoa cada segundo de esperança de quem sobreviveu, porém, perdeu em lágrimas transparentes o melhor sentimento humano o “amor”. Por ele e por todos!
Porque a vida deixou de ser um grande e sublime momento de aprendizagem dos seres que compõe a humanidade, que ao fundir-se em suas vísceras revelou o que havia de pior em cada um dos homens. Seu egoísmo!
Registrado nas linhas dos infortúnios do suposto destino de quem trouxe consigo as marcas das vidas passadas, visto que a mesma passou a demonstrar com toda clareza; eles foram ruins... Não há outra explicação!
Já que como seres humanos foram devorados por suas trágicas imperfeições que não os deixou ver cada segundo do passado impregnar-se em seu presente, enquanto destruía a única coisa que os permitiu viver o “futuro”.
E o que é o futuro para os que perderam a fé? Seria a fé a razão das palavras que não foram escritas, por que sem dúvida; o vento as levou?...
Perdidas a ecoar no que ficou para trás, elas não podem ser escritas estão seladas por portas que não abrem mais. A vida não para!
E o melhor de todos os sentimentos encontra-se morto, e a lápide que pesa sobre ele; não dirá nada...
Enquanto não aprendermos a seguir a mais belo de todos os mandamentos.
“Amar uns aos outros como a nós mesmos.”
quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
Família uma instituição na U.T.I. ...
Durante
um longo tempo de minha vida, não entendi os motivos pelos quais minha mãe ignorava
e ocultava os assuntos referentes à imagem de meu progenitor. Triste! Sim!
Eu sei, mas não havia outra forma de nos proteger de alguém tão ausente no curto tempo em que esteve presente em nossas vidas.
O álcool afogou tudo o que ele sentia por nós.
Embora hoje eu concorde com ela, administrar a ausência foi bem mais fácil que a presença porca que vivemos nos dias atuais...
Acompanhada pelo tempo em que ele se fez ausente em minha trajetória de vida, à história se repete como uma sina a ser digerida na sociedade moderna difundida no cotidiano deste país.
Onde homens e mulheres se guardam, por não estar com guarda, do amor que não a guarda, mas apenas se vive intensamente independente de quem os guardam.
A reformulação geral das famílias nos trouxe uma figura paterna e materna intrigante: os pais dos finais de semana, os quinzenais, os viajantes, os internautas, os presentes, porém, ausentes em ações amparadas pelas lojinhas de 1,99 e o maldito Fast food, os permissivos, os que desapareceram e ressurgiram anos depois em um espetáculo de televisão...
Como se a vida pudesse ser congelada, e seus protagonistas não refletissem as cicatrizes do abandono.
Nesta
explosão de acontecimentos sustentada na grande armadilha do destino, o fim do
sentimento entre os casais que passam a mergulhar nesta guerra insana sem dia e
hora para acabar, pois se apegam ao valor financeiro, enquanto barganha o
melhor sentimento humano o amor entre pais e filhos.
Como especialista em Educação Infantil e mãe, eu lhes pergunto?
Mesmo sabendo o quanto é difícil responder. – Será que não ouvimos ou fingimos não ouvir os gritos aflitos destes seres em transformação nossas crianças que clamam pelo único sentimento que as colocou entre nós o amor incondicional.
E este amor que nos uniu a elas deve estar acima de tudo sempre e por mais humano que sejamos. Acredite! Este sentimento é a chave para um lugar muito além da nossa razão. Porque “nada é por acaso”...
Eu sei, mas não havia outra forma de nos proteger de alguém tão ausente no curto tempo em que esteve presente em nossas vidas.
O álcool afogou tudo o que ele sentia por nós.
Embora hoje eu concorde com ela, administrar a ausência foi bem mais fácil que a presença porca que vivemos nos dias atuais...
Acompanhada pelo tempo em que ele se fez ausente em minha trajetória de vida, à história se repete como uma sina a ser digerida na sociedade moderna difundida no cotidiano deste país.
Onde homens e mulheres se guardam, por não estar com guarda, do amor que não a guarda, mas apenas se vive intensamente independente de quem os guardam.
A reformulação geral das famílias nos trouxe uma figura paterna e materna intrigante: os pais dos finais de semana, os quinzenais, os viajantes, os internautas, os presentes, porém, ausentes em ações amparadas pelas lojinhas de 1,99 e o maldito Fast food, os permissivos, os que desapareceram e ressurgiram anos depois em um espetáculo de televisão...
Como se a vida pudesse ser congelada, e seus protagonistas não refletissem as cicatrizes do abandono.
Como especialista em Educação Infantil e mãe, eu lhes pergunto?
Mesmo sabendo o quanto é difícil responder. – Será que não ouvimos ou fingimos não ouvir os gritos aflitos destes seres em transformação nossas crianças que clamam pelo único sentimento que as colocou entre nós o amor incondicional.
E este amor que nos uniu a elas deve estar acima de tudo sempre e por mais humano que sejamos. Acredite! Este sentimento é a chave para um lugar muito além da nossa razão. Porque “nada é por acaso”...
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