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sexta-feira, 22 de março de 2013

Paternidade Quinzenal...Este Mal nem a Justiça Cura


Durante algum tempo de minha vida ouvi os contos duvidosos que o amor jamais teria fim.
Lindo se não fosse trágico! Eles nasceram  e os verões passaram.
Divididos pelo ódio comum a tudo que acaba, porém, amarrados por um sentimento incondicional o amor por nossos filhos.
Colados como visgo,  passamos a nos preocupar em ser o melhor e sai na vantagem quem se ampara no viver quinzenal, enquanto os que vivem lado a lado são devorados pela desvantagem de “uma razão que a própria razão desconhece”. Lazer e permissividade! E foi dentro desta mentira! Que fizemos por amor o que fazemos agora por despeito, construímos teorias forjadas de uma alienação parental, onde o parentesco real só se desfaz com a morte.
Visto que as verdades sacramentadas mudam, quando em ambos os lados surge do inesperado. Uma nova flor...
E o que diz a justiça diante desta parafernália? Nada!  Porque quem nos julga. É surda, cega e muda!... Onipotente, deixa-se arrastar atrelada  a acordos quebrados por mulheres e homens que atiram pedras em gente pequena.
Mas como não fazer algo  tão escalafobético? Mesmo sendo desumanos! Quando somos desafiados a deixar transbordar o ódio... Sendo que o deveria acontecer está estabelecido no papel. Simples assim! Porém não fazem!
Muitos dizem abertamente com a navalha fora da carne. Ignorar! Como se este ato angelical, retrocedesse o tempo, amputando as feridas de um passado que não passou. E que a cada quinze dias nos reviram as vísceras, quando tudo o que pedimos  se arrebenta na obrigação de dizer. Alô! Será que um dia o possível que se faz impossível poderá ser feito não por ódio, mas por amor.
Pequem seus filhos! Fechem as janelas do passado e caminhem ao seu lado como se fossem clonados. Acredite! A vida não mais se processa através de seus progenitores.
Esta é  mais pura verdade! Isto realmente acontece, e que não seja por nós, mas por eles, os frutos do que um dia foi um lindo amor... E que só acabou.