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sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Palavras e papéis... Separados não dizem nada!



Durante a existência humana as palavras retrataram a história em toda sua essência, divulgada oralmente em um determinado período de geração a geração.
Um dos maiores meio de comunicação as palavras dizem ao tempo, o que vento que leva. Sendo assim, a inteligência humana construiu um mecanismo para deixar no tempo o que vento teima em ocultar.
Preciosos como ouro, os papéis singelamente garante a todos a certeza das lembranças do que foi proferido: nos acordos firmados, nos direitos estabelecidos, nos bens adquiridos, no amor declarado, nos sentimentos acabados, na vida que se inicia diante da vida  que se vai... No amor dos amigos e na beleza do pai.
Frias as palavras matam!... O que o papel retrata no óbito determinado. Quentes como brasas!... As palavras perduram nos papéis o amor divino por nós proferido e profetizado...
Porém, diante das promessas dos que são bons e dos que não prestam a nós nada mais resta nesta grande festa, a não ser empilharmos os papeis corrompidos, porque o direito a nós conferido!... No papel fora esquecido.
Herdeiros de nossas memórias o “papel digital” utilizado agora divulgará com precisão cirúrgica os segundo de tudo que fizermos, mesmo assim!...
Opte pelos papéis, pois palavras o vento leva...
“E em terra que papagaio fala, e todo mundo diz o que quer”. Registre!... 

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Politicamente verdadeiro... Vítima de seus ideais.



Pavor é o que sente a alma de um homem que perdeu seus sonhos, por que devorou a si mesmo na busca constante de mudar o que nunca foi capaz. Ele próprio!... Diante de tudo vislumbrou!...
Afogado pelas  mazelas humanas, as quais se referiam a ele e ao próximo deixou-se magoar, enquanto era vorazmente magoado por si mesmo, visto que endurecia sua razão... Por não ter nenhuma!...
Julgado pelo descaso de ter acreditado no inacreditável ser “politicamente correto”, ao tentar vorazmente retratar em palavras o sublime ato de dividir...  
O que pegou para si!... Porque acreditava ser seu!... O que também era dos outros!
Nesta divisão nefasta sua consciência o consome, pois guiado por suas verdades tornou-se alvo fácil dos rótulos ditos a ele. Por ele!... Em seu espelho!
Contagiado pelos ideais mortos da multidão que também subiu no picadeiro da vida política que escolheram, onde ovacionados de pé não transgrediram um só ato escrito por todos que um dia, alvejados por suas línguas felinas e suas pedras... Estilhaçaram suas imensas janelas de vidro, enquanto imploravam aos cacos que cobrissem o que nunca foi escondido e jamais consentido... A corrupção. Visto que a primazia da fé dos que acreditaram, escondia entre eles... Ele mesmo!...
E é este mercador de sonhos furtados que se mutila em nome da ganância, por que sem opção disse a si e aos outros.
Eu sou a diferença do átomo que se subdivide em mim, e que agora preso aos fragmentos dos meus desejos se metamorfosearam, quando ao púlpito discursava... Eu, o inimigo “oculto” do povo!...
E é a ele aquém adoro com palavras e gestos, protegendo-o nos  segredos  contidos nas vertentes das artérias férteis dos bens públicos, as quais sorverão... Até a última gota!... Porque corrompidos se corromperam impiedosamente pelo vil prazer de dizerem: Nós não mudamos!
Mesmo surdo contínuo ouvindo os murmúrios dos pedintes, que esticam suas mãos a espera das migalhas ofertadas... Por mim aos meus! ... Com obrigação de ser devolvidas!
E se fecho meus olhos é porque a crosta calejada, não se aquece com ínfimo raio de sol, que estampou sem permissão as imagens dos que apertei a mão. Em acordos escusos e avassaladores que não me permite pedir perdão!
E ainda hoje, cansados, eles continuam a se fazer de coitados, mesmo na hora em que podem dizer sim ou não.
E dentro deste cansaço que me afaga as faces rubras, que humildemente peço como grande representante do povo. Parem de acreditar! Porque saio da vida pública, pois não me escapo à morte, para repousar na história que nunca mudei...