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sexta-feira, 29 de julho de 2011

Qual o valor do seu voto?...


Filhos e netos de uma juventude reprimida por longos anos de ditadura, o eleitor atual apagou dentro de si o gosto pela liberdade.
Quando falo de liberdade, não me refiro à flexibilidade de nossa memória em ignorar ou apagar em pouco tempo as ações dos políticos corruptos que se beneficiam de seus corrompidos.
Muito menos aos que se referem instantaneamente à força da “democracia” por ter seu “calo”alvo da conveniência alheia ou de suas próprias ações. Vivemos em um país democrático!  Como se democracia fosse algo antagônico aos que lutaram por ela. Mas, de uma juventude que buscou caminhos para dizer não nas entrelinhas de suas canções maravilhosas e até mesmo no “glorioso espetáculo” do efeito dos seus “corpos” perdidos em cemitérios clandestinos, que os uniram a uma única e inesquecível ideologia: “Fazerem-se livres! Em um país abençoado por Deus e bonito por natureza, pois não esperam à hora fizeram-se acontecer”.
Sendo assim, lhes pergunto: Qual o valor do seu voto? Terá ele o mesmo valor dos que ignoram que negociar um direto mesmo que obrigatório é crime? Artigo 299 do código eleitoral.
Lembrem-se: uma cesta básica lhe adianta quinze dias de provimento dependendo do tamanho de sua família, seu voto sem consciência, por favor ou gratidão custará a você e ao país o desvio de recursos que deveriam ser aplicados na sua saúde, na sua educação e de seus filhos, na sua cultura e da nação... Segundo Ricardo Caldas, professor da Universidade de Brasília, no Brasil aproximadamente de 15% a20% dos votos são vendidos.
E não temos como negar, estas práticas interligam-se dentro de um ciclo vicioso, alimentando-se das necessidades imediatas, enquanto são abastecidas pelas desigualdades sociais que assolam o país ou pela troca de vantagens prometidas aos eleitores não importando a sua condição social. Onde os candidatos ou futuros candidatos trajam-se como “lobos em pele de cordeiro”, e se posicionam inertes por “vontade” ou “impotência” a tal condição.
É fato! Que de fato! Fazemos apologia à impunidade política com piadinhas infames: Rouba, mas faz... Pense! Rouba de quem? Quem tem padrinho não morre pagão... E quem não tem, procura um?
O covarde ato de quem se intitula apolítico ou esconde-se na certeza de não ter votado. Desculpe! Isto não o conduz ao patamar de “semideus”, pois a lógica filosófica é clara. “Todo eleitor é alvo da inconsciência política”.  Sendo assim reflita: “Se a educação é a arma que pode mudar o mundo”, seu voto consciente garante a ela a munição necessária...

terça-feira, 26 de julho de 2011

Uma aspirina para um “Sistema” em metástase...

Deitado sobre a maca no corredor de um hospital público, o Sistema Educacional Brasileiro recebe a visita no Nobre Senador Cristovam Buarque, com um sorriso de orelha a orelha, que trás em sua maleta executiva uma enorme aspirina disfarçada de Projeto Lei 480/07.  “Que obriga o filho do político a estudar na escola pública”.
Discursando no ouvido do pobre moribundo seu desejo escalafobético, camuflado em “pseudo vingança”,  que atingirá a ele e também aos seus, afinal é comum os filhos substituírem seus pais no cenário político.
-Agora eles não terão como correr amigo, ou mudam a qualidade do Sistema Educacional até o aniversário  da República que fará 125 anos em 2014, ou seus filhos... Bom! Não sei não!
Paralisado e sem esboçar reação, o Sistema Educacional fingi-se de morto, pois para ele que já havia engolido a Progressão Continuada, que até o presente momento ainda não conseguirá digerir, suportar a aprovação de tal projeto talvez  custasse o pouco de vida que lhe restava.
Dando continuidade o Senador passa a relatar a economia porca, destacando a “evasão legal”de 12 milhões de reais por mês abatido do imposto de renda, e que poderiam ser disponibilizados ao Setor Público incluindo Educação e Cultura.
O pobre sistema não se conteve, mexe-se de um lado para o outro despencando da maca. Socorrido imediatamente pelos enfermeiros, que atende prontamente seu pedido dispensando o Senador, que sai com  uma carta do amigo com um dizer interessante. –“Caro amigo,  esta carta deve ser lida na próxima sessão do Senado”.
Como um bom oportunista fiel o Senador dirigisse aos colegas em sessão extraordinária convocada por ele.  -Ah! Fidelidade não tem nada a ver com curiosidade.
Quando os 81 senadores estavam a postos em seus respectivos lugares, Cristovam Buarque abre a carta e para espanto de todos parecia que o papel estava em branco.
Escrito em letras miúdas, porém com uma profunda lucidez linguística, o nobre sistema diz a todos:
-O pior cego é aquele que não quer ver e vocês estão cegos pela ganância.
-O pior surdo é aquele que não quer ouvir e vocês estão surdos pela ignorância da vontade de falar e ouvir a si mesmo.
-O pior mudo é aquele que não fala pena que não são vocês, recebi o Nobre Senador em meu leito e nunca ouvi tantos desatinos...
Educação se faz com consciência e democracia.
Falem para o povo! Olhem para o povo! E ouçam o povo...

O Brasil de JK... e o que vivemos hoje, em termos de Governabilidades Municipais, não é mera coincidência.

Situação e oposição: um equilíbrio necessário. E sua consciência de que lado está?

“Em comparação com outros períodos da nossa história, os anos de JK de 1945 a 1964 podem ser considerados anos de estabilidade política, pois o mesmo contava com o apoio das Forças Armadas e da maioria do Congresso Nacional”.
Esta situação vivenciada por JK, não vai além da mesma pseudo-estabilidade que vivemos atualmente no que se referem às Governabilidades Municipais, portanto, isso não é mera coincidência.
Sem oposição política ou social, os prefeitos governam livremente, direcionando as verbas públicas segundo sua vontade. Sei que alguns leitores dirão: -Mas e as Câmaras Municipaisl? Mas quem são as mesmas, se não a representação unânime dos prefeitos instituídos. Os vereadores estão todos a favor das Prefeituras incondicionalmente, se opondo a elas somente em casos que fujam da sua nobre conveniência ou nos meses em que antecedem as eleições, denunciando os escândalos e a corrupção, como algo que “rola-solto” e de desconhecimento geral.
Pena que tanto os atuais políticos municipais bem como a própria população desconheça o sabor acalorado da oposição, esta arma inquestionável que bem direcionada pode vir estar a favor dos que realmente precisam “o povo”.
Afinal, o que seria de nós brasileiros se caminhássemos para o século XXI, governados pelos ditadores militares ou até mesmo pela Monarquia Portuguesa? Formas estas de governo destituídas pela oposição popular. Gostaria então de lembrar que mesmo um governo considerado estável como o de JK não ficou imune aos atos de rivalidade e desacordo dos que não acreditavam em sua política, “Planos de Metas”. Pois os artigos publicados pelo jornal “Tribuna da Imprensa, de Carlos Lacerda, e o semanário Maquis, onde escreviam ilustres udenistas como Aliomar Baleeiro, Prudente de Morais Neto entre outros” nos fazem refletir a importância que tem o papel da oposição em qualquer forma de governo seja ele estável ou não.
Oposição neste caso não se descreve como uma atitude insana de um grupo rebelde, que investe horas a fio dizendo continuamente não a tudo, mas como uma maneira coesa de discutir e rever os fatos estabelecidos ou que virão a se estabelecer dentro de uma visão diferente.
Não quero com este artigo desvendar o mar de lama que pode existir ou não dentro desta passividade política que vivenciamos, mas questionarmos na medida do possível quem realmente deve fazer o papel de crítico do poder público instituído. Pois opor-se a algo é vivermos em permanente conflito, produzindo dúvidas, certezas... sempre questionáveis.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Um Leão na Fazenda e uma Tartaruga na Justiça.


A caminho do zoológico de São Paulo, programa favorito das crianças. Com medo de sair do caminho dei de “cara” ao grande marcador de “impostos” imposto aos cidadãos.
Olhei espantada para o imenso cronômetro que ultrapassava o limite de velocidade permitida aos grandes corredores de Formula I... Tapei as narinas dos meninos e a minha, pois respirar tornou-se caro demais.
Antes de passarmos “desta pra melhor”, deixei as crianças respirarem um pouquinho. -Só um pouquinho tá meninos! O rádio terminava uma música em seguida ouvi as noticias: -“André Luiz de Almeida Mendonça, diretor do Departamento de Patrimônio e Probidade da Advocacia Geral da União, afirma sem dúvida que cerca de 60 e 70% (dos desvios) das verbas públicas se referem à Educação e Saúde...” –“Barbeiro”! Comprou a carta onde? - Ufa! -Ainda bem que não foi nada, meu convênio está vencido.
Neste momento estressante o trânsito dividia comigo sua loucura e o Leão do imposto continuou nos tirando o fôlego. Parado cinco minutos enfrente ao cronômetro, vi Schumacher, Ayrton Senna, Rubinho Barrichello. -Opa! Errei a lista! Serem deixados para trás. -Bicho esperto pensei cá comigo! Ele não perdoa!
A locutora continuou a entrevista com uma boa notícia: “Mendonça, diz ter recuperado 8% dos valores questionados do desvio  famoso “o caso Lalau”, do ex-senador Luiz Estevão(PMDB-DF). Mas como alegria em casa de pobre “dura pouco” ela fez questão de enfatizar que isto era parte do dinheiro, 54.9 milhões... -Se isto é parte do dinheiro. Imagina o rombo! O buraco da camada de ozônio é só um furinho!
Levantei o volume do rádio, pois os meninos não paravam de pedir. -Nossa! -Criança acha que somos banco! A notícia continua: “ Mendonça reconhece que falta muito para ser recuperado e defende uma justiça mais rápida, pois somadas todas as etapas de apuração desde a detecção de irregularidades pelos órgãos de controle e o término do processo pode levar cerca de 17 anos”.
Despercebida paro na faixa de pedestre. -Droga! -O guarda do meu lado.
Com um sorriso amarelo faço cara de culpada e peço desculpas... Afinal a justiça é lerda! Mas não é cega.
Sendo assim, o Ministério da Justiça adverte: pode demorar, mais o furinho vai ser tampado e a vida útil de uma Tartaruga é de cento e cinqüenta anos...
Mas a qualidade de vida do brasileiro se não pararem o cronômetro... Barrichello! Barrichello!...

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Senador... A escola pública não é o cantinho do pensamento.

A Escola Pública não é o cantinho do pensamento, mas é vista assim pelo Senador Cristovam Buarque(PDT-DF), autor do Projeto Lei 480/07, que obriga o filho do político estudar na Escola Pública.
Sendo assim, convido os cidadãos, bem como os profissionais responsáveis pela educação deste país, a fazermos uma reflexão.
Até quando suportaremos estas medidas ofensivas e demagógicas, bem como a camuflagem dos reais problemas do Sistema Educacional? Tais como: super lotação das salas, jornada excessiva de trabalho, baixos salários, escolas sucateadas...    
De boa vontade Senador, o inferno esta cheio, e que me perdoe o “Diabo”, ainda tem muita coisa para chegar...
Será impossível a ele e a nós, pensarmos que os problemas da educação vão além dos alunos destinados a ela?
Como? Quando? E onde, o filho do político pode ser a salvação do Sistema Educacional? Ele está mais propício com a aprovação deste Projeto, a ser utilizado como álibi para o  desvio da Verba Pública, do que como herói do Sistema Educacional.
Além da Constituição Federal (artigo 5º  “Direito a igualdade...” e 209 “Oferta de Ensino Particular...”), inquieta-me saber que um Senador, mesmo em um ato de devaneio oportunista, não saiba que o Estatuto da Criança e do Adolescente proíbe colocar crianças em situação constrangedora.
Analisem comigo: Este Projeto faz mesmo o que? 
Não podemos admitir filho de político não é chicote, portanto, eles não podem ser utilizados como ferramenta de correção,  são crianças e como tais devem ser respeitadas.
Com quase vinte anos de profissão já vivi aberrações estapafúrdias, entre elas: “Progressão Continuada” está é imbatível, Tiririca como membro da Comissão de Educação, hilariante. Ah! Quem tem mesmo que ir a escola?
O que percebo nesta longa jornada profissional é o desrespeito a dignidade humana, por uma legião de  políticos de carteirinha, covardes e oportunistas que não abrem mão de seus privilégios.                     Quer realmente um Projeto bom? Que tal este?  Projeto lei 481/11 “Redução de 10% do salário e dos benefícios de todos os políticos ativos e aposentados após o seu segundo mandato de todas as autarquias Federais, Estaduais e Municipais”.  Dos três poderes! Recurso este destinado diretamente para educação.   
Fique à-vontade Senador! Este pode, deve e é todo seu! ...
Precisamos acreditar e mudar com a bela frase do maravilhoso Nelson Mandela “A educação é a arma que pode mudar o Mundo”.
E está arma esta nas mãos de quem?

terça-feira, 12 de julho de 2011

"Buraco...Por que caímos nele?"

Foi na madrugada mais fria de junho que me vi congelada e quase não consegui acreditar que habitávamos um país tropical, abençoado por Deus, como afirmava o nobre cantor. 
Com os ossos a tilintar acordei, foi quando percebi que estava presa nas paredes de um gigantesco buraco econômico  que me roubava o sono e a paz.
Apavorada quis sair, porém não havia uma única e gentil possibilidade que me viesse à cabeça.
A inércia de minhas atitudes me reportou aos fatos, supostamente ignorados e relatados a mim por mim mesma.
Economicamente despia-me os juros do cartão de credito, que como visgo alimentava a centopéia desta louca metamorfose que sofri.
-Bem! Afinal nem tudo está perdido, pensei  cá comigo! Agora não me faltava pés para tantos de sapatos.
Na trajetória do caminho rumo à saída, deparei-me com os encargos do cheque especial, e lá estava eu, uma tarântula enorme e peluda, que passou a fazer jus ao punhado  de óculos de sol.
Com uma “bíblia”, apelidinho genial dado ao carnê do carro debaixo das patas segui meu percurso.
Afinal já estava enredada na cilada do compre um e pague dois e não havia como escapar dos seis longos anos impressos nas escrituras, não sagradas, mas financeiras.
Sem opção fui de encontro à  bola de neve agora como um grande urso branco e sem perder as forças, empurrava com a barriga mais um empréstimo, que desta vez pagaria outro empréstimo, que já devia antes de fazer este empréstimo. 
Meu corpo passou rapidamente por mais uma inesquecível transformação, desta vez escorregava parede abaixo como uma lesma visguenta em fuga devia, e não negava. O agiota tinha que esperar! Não havia como negar! “Ele foi tão bonzinho”! Facilitou-me a aquisição de centésimo vestido de festa, sabe aquele que só usamos uma vez? Unicamente seu? Desde que façamos um genocídio à famosa torcida do timão.
Consumista! Eu? De forma alguma, onde estávamos mesmo? Ah! No fundo do buraco dando só uma olhadinha na liquidação de verão. “Uma galinha morta”...    
Sendo assim, o Ministério da Fazenda e Zoonose adverte: o consumo desnecessário liberta os bichos que há em você. 

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Meu “ex-marido” e o “pai” dos meus filhos, quem são eles?

...Eles estão dentro do mesmo corpo, mas representam seres diferentes...

Compartilhando uma história difícil, porém necessária nos tempos atuais, pois a mesma é um dos problemas enfrentados pelos profissionais da educação em seu cotidiano, vou novamente convidar aquele espetacular personagem, “o belo Joãozinho” dos velhos contos e fábulas infantis para refletirmos sobre os dois homens que habitam um ser muito especial. Joãozinho acorda e ouve sua mãe falando ao telefone com sua avó...
 - Aquele imprestável, arrumou outra e nos deixou, foi embora mamãe...
 Apossada por um repertório assustador de palavrões, jamais ouvido por ele e seus irmãos, o pequeno infante assusta-se e vê o mostro do Lago, o Bicho Papão, o Velho do Saco... Colocando-lhe nos braços com uma boca arregalada repleta de dentes afiados dizendo:
 - Fala! Papai. Fala filhinho! Papai...
Com os olhos cheios de lágrimas sua mãe o chama e comunica o abandono e não poupa esforços em destruir e caracterizar da mais vil maneira o ser que dividiu seu quarto por longos e inexplicáveis anos. Afinal dormir com o Bicho Papão não era nada agradável, pensou o pobre Joãozinho. Ao chegar à escola sentou-se cabisbaixo e não pensou duas vezes, mostrou sua revolta com o novo pai que lhe fora apresentado pela mãe em seu momento de fúria. Com o comportamento super diferente do habitual, porém esperado em uma situação, como a que estava vivendo. Diante deste novo cenário a escola passa a moldar-se aos atropelos do cotidiano familiar do pequeno Joãozinho, que assistirá por longos anos o litígio de um grande amor rompido.
Passeando com o Bicho Papão no shopping, o pobre Joãozinho encontra seu colega de escola que também passeava com o Velho do Saco, no meio de Príncipes e Princesas neste conturbado conto da sociedade antiga e atual.
É preciso então refletir: O “pai” do seu filho é realmente seu “ex-marido”? Será que ao jogarmos em nossos filhos os desgostos de um casamento que não deu certo é certo? O que isto pode causar na vida de nossas pequenas jóias? A sociedade “matrimonial” precisa entender, pais e filhos trazem consigo um amor incondicional e compete a eles julgar o que realmente somos em suas vidas. Sendo assim, feche as portas do dolorido espetáculo, “o fim do casamento”, e lembre-se “Príncipes e Princesas” não viram monstros “estão” e por nossos filhos temos que mudar.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Passou! Mas não vai passar em branco...

Retire as flores secas do vaso e prepare um bom jantar, estou indo ao salão. Estas foram às últimas ordens da patroa... As pétalas de rosas cobriam a entrada da casa, os sais derretiam na banheira e as crianças dormiram mais cedo... Sentada no sofá, em sua longa e habitual espera o tempo lhe abre as gavetas da memória e os anos de esquecimento do famoso aniversário de casamento lhe devolvem as loucas e tristes desculpas do marido: -Meu chefe foi atropelado e seu presente ficou no balcão da recepção do hospital. -Deus! Deixei seu presente no taxi. -Cadê? Chegou? Não acredito que a transportadora não entregou. -Dona Vilma! Está despedida! Hoje é o aniversário do casamento da minha mulher. -Onde está às flores e a jóia? Carregando o estepe e sujo de graxa retirada de onde não há, ele exibe um problema mecânico do carro zero, com um mês de uso. - Fui seqüestrado e dei seu presente para salvar minha pobre vida amor. Com todas as gavetas abertas e as lembranças cobrindo seus pensamentos, ela levanta do sofá, toma um belo gole do espumante importado. -Julioooo! O berro atravessa a copa e o coloca em segundos a sua frente. -Retire o carro da garagem, vou sair. Meia hora depois o marido chega com um maravilhoso ramalhete de flores na mão e um lindo solitário. Vê a mesa posta e um bilhete sobre o prato de sua amada. Querido, seu Rolex que comprei em nosso primeiro ano de casamento, está a sua espera e ira jantar com você. Desculpe! Tive que socorrer o “gato” da vizinha, este ano nosso aniversário de casamento não vai passar em branco...